
Imaginei que dificilmente escreveria sobre vídeo games. Primeiro porque não tenho nenhum contato com os jogos, minha fase foi no máximo até os 15 anos, e depois imaginava que essa atividade fosse somente brincadeira de criança. Engano meu.
Recentemente no VI Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual assisti uma palestra sobre Tendências em Novas Mídias com Humberto Matsuda que me despertou para o crescimento do uso de vídeo games por homens e mulheres acima dos 30 anos.
De acordo com os dados apresentados nesta palestra 65% dos lares americanos possuem um vídeo game e de cada 5 jogadores 2 são mulheres, o que já nos faz perceber que o jogo não é somente brincadeira de “menino”, as mulheres também estão em busca de diversão e entretenimento tecnológico.
Os dados apresentados por Matsuda revelam que o tempo médio gasto semanalmente por jogador em frente aos gamers são de 18 horas e que 49% dos jogadores tem entre 19 e 49 anos e 25% tem até 18 anos. Esse dado pode ser analisado a partir do aumento de vendas que os vídeo games tiveram durante a recessão americana juntamente com o aumento de procura por fármacos e cinemas.
A indústria bilionária dos jogos também possui números impressionantes. Em 2004 a venda de jogos e vídeo games atingiu a expressiva cifra de 20 bilhões de dólares, já em 2009, três anos depois, esse número atingiu 50 bilhões de dólares, quase o dobro de movimentação financeira em tão pouco tempo.
Fica claro a partir destes números que jogar vídeo game não é brincadeira de criança, não é somente brincadeira de menino e pode ir muito mais além do que o próprio divertimento já conhecido. Já existem jogos direcionados ao desenvolvimento intelectual, estímulo a coordenação motora e a atividade física e com tecnologia suficiente para deixar qualquer marmanjo babando por estas máquinas.
Penso que agora vou dar mais atençao a estes "brinquedinhos"!
“A atenção é a mais importante de todas as faculdades para o desenvolvimento da inteligência humana”. Charles Darwin
Tchau Tchau
Vai voltar à infância hahaha.
ResponderExcluirNa verdade o video game hoje é uma um acessório ligado ao computador. Alguns como o X Box se estiverem ligados à rede recebem atualizações nos jogos. E isso já começa a ser explorado pelas marcas em busca de divulgação.
Abraços
Mateus
@ocappuccino
Pois bem Mateus vou voltar a infância!
ResponderExcluirEssas descobertas em relação ao video game me levarão a uma outra análise.
Obrigado pela colaboração!
Tem duas questões ligadas ao tema.
ResponderExcluirPrimeiro, não tenho dúvida da força dos games para a comunicação corporativa, seja buscando a inserção de marca ou utilizando algum outro tipo de estímulo ou vínculo no próprio desenrolar do jogo - como a Starbucks que patrocina um jogo onde tomar um café numa "loja virtual" da marca significa ganhar uma vida extra pro avatar. Há uma diversidade de formas de exposição e interação possíveis, inclusive trato sobre isto num curso que ministro no tema comunicação digital.
Segundo, não tenho dúvida da força da estética dos games, que pode invadir inclusive espaços off-line, dado que há uma geração que convive tanto e há tanto tempo com esta maneira de "sentir" as coisas e sentir-se atraído por elas (afinal, na comunicação estamos numa guerra pela atenção), tanto que já vi o "jeitão" dos games em cartazes, cartão de aniversário, cenografia de festas, ou sua lógica de raciocínio em jogos empresariais, virtuais e de tabuleiro.
Tem muito pano pra manga neste tema. Parabéns pela reflexão. E sim, volte à infância, e não só pros games - a gente tem muito a reaprender com a maneira sensível e intuitiva com que as crianças vêem o mundo.
Querido, sou mãe de 3 cyber jogadores(26,9 e 8 anos), e penso que para os menores muitas vezes é melhor exercitar as estratégias que ficar sentado a televisão reproduzindo as mensagens recebidas. Mas como ré confessa, acho game stressamente irritante, bjs
ResponderExcluirPois é Rodrigo, na palestra o Matsuda relatou também alguns casos de presença de marcas no jogo e apresentou números referentes a faturamento de jogos em 24h, 1 semana e 3 meses. Fiquei muito surpreso com o volume de valores rotativos.
ResponderExcluirObrigadão pela contribuição!
Claudinha,
Pois é, tinha também essa imagem do jogo irritante, mas com as novas tecnologias e os novos consoles os jogos podem ir muito além dos antigos joysticks e se tornar um grande divertimento para toda a família.
Acho que uma palestra foi suficiente para me encanter. Rsrsrs!
Beijos
Os americano são adeptos da volta ao tempo.
ResponderExcluirJefhcardoso do
http://jefhcardoso.blogspot.com