segunda-feira, 26 de março de 2012

Um achismo sobre Educação


No Google existem aproximadamente 173.000.000 de links de pesquisa para a palavra “educação”. Entre fontes oficiais, sites corporativos, ONGs, artigos e citações, a educação é um tema extenso para debate, análises e controvérsias. Baseado no meu “achismo” e na opinião alheia, apresento algumas considerações quanto ao formato educacional em nosso país e motivos para que a educação seja assunto destacado em nossa sociedade.

Para o filósofo Mario Sergio Cortella a sociedade, principalmente nos últimos 20 anos, tem transferido para a escola papéis que não lhe cabem essencialmente. A família tem depositado no professor a responsabilidade de transferir para o aluno valores morais e educação básica comportamental, quando na verdade cabe a escola, por exemplo, “oferecer educação para o trânsito, ecológica, sexual e até alimentar... Cabe à instituição promover a autonomia, a solidariedade e a formação crítica.”, ficando à família garantir aos educandos o estímulo a curiosidade, ao tratamento, ao comportamento em sociedade, o cuidado essencial e o direcionamento a formação cidadã.

De acordo com Hannah Arendt “normalmente é na escola que a criança faz a sua primeira entrada no mundo. Ora, a escola não é, de modo algum, o mundo, nem deve pretender sê-lo. A escola é antes a instituição que se interpõe entre o domínio privado do lar e o mundo, de forma a tornar possível a transição da família para o mundo. Não é a família, mas o Estado, quer dizer, o mundo público, que impõem a escolaridade. Desse modo, relativamente à criança, a escola representa de certa forma o mundo, ainda que o não seja verdadeiramente”.

Para a família, segundo Cynthia Paes de Carvalho, vice-coordenadora da pós-graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), cabe o papel de valorização da escola, papel que requer engajamento no processo educacional das crianças, cobrar compromisso com os estudos e estar atento ao desenvolvimento dos filhos.

Creio que os papéis além de suplementares estão, e estarão sempre, complementares, pois responsabilizar o Estado pela formação desqualificada de nossos cidadãos em nível técnico é algo que ratifico, porém formação moral e transmissão de valores essenciais ao bom viver é papel de cada uma das famílias brasileiras. Formar cidadãos pensadores e capazes de racionalizar suas ações é um misto complementar, que pode dar certo, de família e Estado.

“O que é ensinado em escolas e universidades não representa educação, mas são meios para obtê-la.” Ralph Emerson

Tchau Tchau

segunda-feira, 19 de março de 2012

Impactos e Possibilidades Ambientais


Há alguns anos que a humanidade se prepara para o apocalipse. Congelamento de embriões, máquinas dessalinizadoras, viagem a outros planetas, catalogação de espécies, criação de cofres gelados para sementes vegetais enfim, o homem ao invés de precaver as catástrofes, mantém a degradação e busca formas de combatê-las após o pior.

Ao que parece, a forma como os países se configuram: tecnologia; sistema político, economia, agricultura, indústria bélica e produção interna, impedem que alguma ação de prevenção seja realizada. Campanhas, apelos, ONGs, reuniões, conferências e debatem não impedem que o mundo tenha seus recursos naturais cada vez mais escassos e as possibilidades de reversão cada vez mais distantes.

Acredito que a melhor forma de tratar as principais questões ambientais, seus impactos e possibilidades, é a expressa na declaração da Rio 92, que propõe, entre outras ações, a participação de todos os cidadãos interessados no tema. Precisamos que a sociedade esteja envolvida ao ponto de sentir-se pertencente das decisões e conseqüências coletivas.

“Seja um padrão de qualidade. As pessoas não estão acostumadas a um ambiente onde o melhor é o esperado.” Steve Jobs

Tchau Tchau