segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Roda Gigante
A ignorância alheia sempre me incomoda.
Não que esteja imune a minha própria ignorância, mas perceber “pensamentos quase irracionais” me causa um desconforto de alma, um desejo explosivo de questionar: qual o sentido de tudo isso? A vida é mesmo um parque de diversões?
“Quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais evidente fica nossa ignorância” John F. Kennedy
Tchau Tchau
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Abra os olhos e respire
Quem realmente se permite a experimentação de novos sabores? Que ousa com novas roupas, novos lugares, novos comportamentos, novas vivências, novas sensações e novas pessoas? Quem sai do seu lugar comum?
O Dicionário Aurélio define viver como “v.i. Ter vida ou existência; existir. / Durar, perdurar, subsistir. / Aproveitar a vida. / Comportar-se em vida. / Habitar, residir, morar. / Estar frequentemente (em algum lugar ou em companhia de alguém). / V.t. Passar (a vida). // Viver de, alimentar-se, sustentar-se de. // Viver com, ser amasiado com. // Viver para, fazer de uma atividade ou de uma pessoa o objetivo de sua vida”.
Quando principio da idéia (não filosófica, mas empírica) de que estamos todos vivos, o ato e/ou ação da experimentação continua, sobre meu ver, garante ao ser humano a capacidade de viver.
Mas então, nem todos estamos vivos?
Sim e não.
Estamos vivos fisiologicamente: respiramos e possuímos atividade sanguínea e cerebral (em diversos casos), porém nem todos questionam, experimentam, extrapolam, utilizam seus 10% de capacidade cerebral ou percebem-se politicamente.
São em geral pessoas de todas as classes, grupos, religiões, regiões, oportunidades e possibilidades. Somos todos nós que acostumados com o mesmo caminho seguimos a trilha do óbvio sem questionar o bem-viver.
São as escolas que tecnicamente formam cidadãos aptos a aprovação universitária sem o permitir ao questionamento de vida.
São as famílias que definem genealogicamente e inquestionavelmente os sonhos das novas gerações.
Somos todos nós que mesmo acreditando pensar, seguimos (com parcimônia ou rebeldia) um único caminho traçado e “possível”.
Tenho o prazer de aproximar-me de pessoas que questionam suas próprias percepções e verdades para em grupo debater, experimentar, ousar, classificar, respeitar e extrapolar o mundo particular de quem só enxerga o horizonte por sua óbvia janela.
“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”. Oscar Wilde
Tchau Tchau
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Significado de Ousar
De acordo com o Dicionário Aurélio:
v.t. Tentar, empreender com coragem, com audácia. / Atrever-se, ter o desplante de.
"O desejo para fazer, a alma para ousar" Walter Scott
Tchau Tchau
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Copos cheios
Todo mundo conhece um famoso “amigo de copo”. São aquelas pessoas que estão sempre juntas, adoram uma farra, vivem em festinhas de bares e casas amigas, mas quando um problema surge em sua vida eles simplesmente somem. Pois é “amigos” vocês são o motivo de meu texto.
Ao longo da minha curta vida tenho identificado companhias maravilhosas para momentos de lazer total e dinheiro no bolso. Pensei nisso durante muito tempo como um fator ruim, as classifiquei como pessoas oportunistas, interesseiras e vazias.
Mas hoje pensei o quanto são necessárias.
Pessoas “amigas de copo” são excelentes companhias para rir e dividir momentos engraçados da vida, de uma maneira geral ofertam conselhos diretos e sem medo, adoram curtir a vida e não se preocupam muito com a conjuntura econômica mundial. São elas que nos fazem companhia nas festas e farras, quando tudo o que você é busca é esquecer que o dólar existe.
Ter “amigos” para as farras, acredito, é essencial à manutenção da vida social. O fato de que (para mim) eles estão restritos ao lazer mundano não os tornam vazios e nem interesseiros, significa que nossa relação – até então – está restrita a este nível.
Além do popular “amigo” que some nas horas de necessidade existem casos de grandes surpresas e decepções nos dois níveis. Penso também que é necessário analisarmos as relações sociais estabelecidas e entender o formato como a sociedade se comporta. Esperar muito de todos é como esperar muito de si, de fato tudo tem um limite e cabe ao indivíduo saber qual o seu.
“Conhecer os outros é inteligência, conhecer-se a si próprio é verdadeira sabedoria. Controlar os outros é força, controlar-se a si próprio é verdadeiro poder” Lao-Tsé
Tchau Tchau
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