quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Abra os olhos e respire
Quem realmente se permite a experimentação de novos sabores? Que ousa com novas roupas, novos lugares, novos comportamentos, novas vivências, novas sensações e novas pessoas? Quem sai do seu lugar comum?
O Dicionário Aurélio define viver como “v.i. Ter vida ou existência; existir. / Durar, perdurar, subsistir. / Aproveitar a vida. / Comportar-se em vida. / Habitar, residir, morar. / Estar frequentemente (em algum lugar ou em companhia de alguém). / V.t. Passar (a vida). // Viver de, alimentar-se, sustentar-se de. // Viver com, ser amasiado com. // Viver para, fazer de uma atividade ou de uma pessoa o objetivo de sua vida”.
Quando principio da idéia (não filosófica, mas empírica) de que estamos todos vivos, o ato e/ou ação da experimentação continua, sobre meu ver, garante ao ser humano a capacidade de viver.
Mas então, nem todos estamos vivos?
Sim e não.
Estamos vivos fisiologicamente: respiramos e possuímos atividade sanguínea e cerebral (em diversos casos), porém nem todos questionam, experimentam, extrapolam, utilizam seus 10% de capacidade cerebral ou percebem-se politicamente.
São em geral pessoas de todas as classes, grupos, religiões, regiões, oportunidades e possibilidades. Somos todos nós que acostumados com o mesmo caminho seguimos a trilha do óbvio sem questionar o bem-viver.
São as escolas que tecnicamente formam cidadãos aptos a aprovação universitária sem o permitir ao questionamento de vida.
São as famílias que definem genealogicamente e inquestionavelmente os sonhos das novas gerações.
Somos todos nós que mesmo acreditando pensar, seguimos (com parcimônia ou rebeldia) um único caminho traçado e “possível”.
Tenho o prazer de aproximar-me de pessoas que questionam suas próprias percepções e verdades para em grupo debater, experimentar, ousar, classificar, respeitar e extrapolar o mundo particular de quem só enxerga o horizonte por sua óbvia janela.
“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”. Oscar Wilde
Tchau Tchau
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