Um bom ato sexual é feito de cheiros, pele, carícias,
beijos, mãos, línguas, inovações, ousadia, respeito e muita, muita calma.
Admito, claro, que um sexo rápido, ou rapidinha como
prefiram chamar, tem seu charme, mas sem dúvida um orgasmo lento e dedicado faz
o corpo relaxar da tensão e a cabeça esquecer dos desprazeres cotidianos.
Uma língua bem disposta e uma mão sempre em movimento são
alguns dos artifícios de quem sabe viver a boa cama. Prazer sexual não tem nada
haver com orgasmo vazio, mas com a sensação posterior ao gozo, aquela sensação
de que foi a melhor transa do mundo e a certeza de que jamais esquecerá cada estímulo.
A plenitude do orgasmo está no esquecimento dos problemas
que te incomodam. Corpo “fora de forma”, inexperiência, cabelo bagunçado, nada
disso é lembrado quando seu parceiro conhece como te dar prazer. Um bom amante
sabe que o prazer que ele tem vem também do prazer que ele dá.
O sexo calmo beija do início ao fim, toca até quando você
não aguenta mais, te revira de uma forma nunca antes imaginada e te causa
arrepios que começam da ponta dos dedos até o mais fino fio de cabelo. Amantes
atentos descobrem exatamente aquele ponto que te estimula, e é ali que você vai
pedir “pelo amor de Deus” que seja dominado(a).
Prazer sexual melhora o humor, a pele, o amanhã e a
crise. Sexo bem feito prolonga relações, aumenta a autoestima e acende os olhos
dos amantes. Quem sabe como seduzir entende facilmente a diferença entre um
gemido falso e um arrepio fortuito. Amantes experientes constroem surpresas a
cada ato e sempre surpreendem seu corpo com novas sensações.
Tenho a minha certeza de que o melhor sexo se constrói
numa relação confiável, onde se desamarram os nós, se desnudam as almas e onde
seu corpo passa a ser mais um instrumento particular de loucura de prazer.
"Portanto, em matéria de sexo, uma única
recomendação prevalece: quanto menos controle sobre a situação na cama, melhor." Marleine Cohen
Tchau Tchau