quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sexo bom é feito com calma


Um bom ato sexual é feito de cheiros, pele, carícias, beijos, mãos, línguas, inovações, ousadia, respeito e muita, muita calma.

Admito, claro, que um sexo rápido, ou rapidinha como prefiram chamar, tem seu charme, mas sem dúvida um orgasmo lento e dedicado faz o corpo relaxar da tensão e a cabeça esquecer dos desprazeres cotidianos.

Uma língua bem disposta e uma mão sempre em movimento são alguns dos artifícios de quem sabe viver a boa cama. Prazer sexual não tem nada haver com orgasmo vazio, mas com a sensação posterior ao gozo, aquela sensação de que foi a melhor transa do mundo e a certeza de que jamais esquecerá cada estímulo.

A plenitude do orgasmo está no esquecimento dos problemas que te incomodam. Corpo “fora de forma”, inexperiência, cabelo bagunçado, nada disso é lembrado quando seu parceiro conhece como te dar prazer. Um bom amante sabe que o prazer que ele tem vem também do prazer que ele dá.

O sexo calmo beija do início ao fim, toca até quando você não aguenta mais, te revira de uma forma nunca antes imaginada e te causa arrepios que começam da ponta dos dedos até o mais fino fio de cabelo. Amantes atentos descobrem exatamente aquele ponto que te estimula, e é ali que você vai pedir “pelo amor de Deus” que seja dominado(a).

Prazer sexual melhora o humor, a pele, o amanhã e a crise. Sexo bem feito prolonga relações, aumenta a autoestima e acende os olhos dos amantes. Quem sabe como seduzir entende facilmente a diferença entre um gemido falso e um arrepio fortuito. Amantes experientes constroem surpresas a cada ato e sempre surpreendem seu corpo com novas sensações.

Tenho a minha certeza de que o melhor sexo se constrói numa relação confiável, onde se desamarram os nós, se desnudam as almas e onde seu corpo passa a ser mais um instrumento particular de loucura de prazer.


"Portanto, em matéria de sexo, uma única recomendação prevalece: quanto menos controle sobre a situação na cama, melhor." Marleine Cohen


Tchau Tchau

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