sábado, 20 de novembro de 2010
Estágio: tão essencial quanto a academia
Nunca entendi o real motivo (alheio) de ver no estagiário uma força de trabalho barata, pouco produtiva e sem competência técnica. Fui estagiário durante toda a fase do meu curso de graduação e jamais me senti menos competente a executar atividades especificas do que meus superiores e demais contratados.
Claro que para a realização de inúmeras atividades o estagiário necessita de orientação inicial, um direcionamento a atividade, uma supervisão, assim como qualquer outro integrante da equipe precisa de um gestor, mas culpá-lo pelos erros grosseiros e definir que “cagadas” na empresa são ações de estagiário é no mínimo um preconceito ridículo de quem também está na ponta da corda.
Tive o prazer de enquanto estagiário conhecer muita gente bacana, pude aprender muito com muita gente competente e ainda tive toda a liberdade para propor, responder, criar, assumir e questionar as ações do meu setor e os direcionamentos da empresa.
Para tanto, as situações não foram as mais simples e a minha postura não foi a de quem espera acontecer.
Sugiro a todos que são, serão ou estão estagiários um pouco mais de ousadia e desenvoltura, comunicação e interatividade, essas habilidades quando identificadas pelo gestor facilitam as suas chances de contratação e aumentam as possibilidades de você ter a admiração de sua equipe.
Fui estagiário e sei o quanto esta fase é essencial ao novo profissional, se sei produzir algo hoje é porque tive essa possibilidade e jamais pensarei em outro que não se dedique, no mínimo, como eu me dediquei.
“Os ignorantes, que acham que sabem tudo, privam-se de um dos maiores prazeres da vida: aprender” Provérbio popular
Tchau Tchau
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