terça-feira, 19 de abril de 2011

Na dose de sua homeopatia


Eu nasci para cutucar o mundo.

Não quero passar em branco, deixar lembranças vagas e pouco importar se respiro ou vegeto. Quero fazer com que sua ferida seja examinada e que seu coração palpite com o “absurdo” que imponho aos seus olhos.

Eu escolhi fazer a diferença entre o preconceito e a opção.

Se você tem medo de experimentar o sexo: eu não tenho. Tem medo de olhar nos olhos e negar todas as opiniões: eu não. Tem medo de dizer ao erro que ele pode estar certo? Não, eu também não tenho.

Acabei de ser futucado quanto à necessidade de equilibrar a imparcialidade textual com a capacidade que adquiri em transmitir mais ousadia. A necessidade de usar meus veículos como um tapa aos que querem ler mais do que informação é uma obrigação com todos aqueles que querem extrapolar os jornais e vivenciar a opinião alheia.

Decidi então equilibrar o conteúdo com um posicionamento mais forte, espero que todos estejam prontos para pequenas doses de veneno.


“Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.” Friedrich Nietzsche


Tchau Tchau

domingo, 17 de abril de 2011

Educação sem armas


A mais recente discussão política em pauta é um possível novo plebiscito quanto à venda de armas. Enquanto muitos estão desatentos, o senador José Sarney apresentou no Congresso uma proposta para que seja refeita a consulta pública que garantiu o direito legal do comércio de armas.

A consulta pública realizada em 2005 perguntava se "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?" tendo como resultado a resposta negativa a proibição. Acontece que, segundo Sarney, após os acontecimentos violentos ocorridos, em especial os assassinatos em Realengo, a situação vigente deve ser rediscutida a fim de evitar, ou diminuir, a incidência de novos acontecimentos.

Para mim, não para todos (a exemplo da ONG Brasil sem Armas), essa discussão deve ser pauta para um novo plebiscito em que a população seja esclarecida dos efeitos positivos e negativos no comércio legal. Não me assusta que, se em pesquisa, fosse identificado que nossa sociedade não sabe o significado das vendas armas e nem conseguiu, ao menos, interpretar a pergunta realizada no plebiscito anterior.

Como estímulo a uma teoria conspiratória questiono-me também sobre o lobby realizado pela indústria bélica para que tantos políticos e ONGs que antes apoiavam o desarmamento estejam hoje contra uma nova pesquisa.

Peço a todos os leitores e formadores de opinião que analisem os efeitos sociais do comércio e identifiquem qual o significado in loco da liberdade de compra e venda (mesmo com as atuais exigências ao porte).

Opino contra a legalidade da venda, mas estou disponível para a discussão e para o convencimento de quem tenha um coerente argumento contrário.


“O fraco treme diante da opinião pública, o louco afronta-a, o sábio julga-a, o homem hábil dirige-a.” Jeanne Roland


Tchau Tchau

terça-feira, 12 de abril de 2011

Simplesmente


Criança

s.f. Indivíduo da espécie humana na infância (menino ou menina). / Ação de criar, criação.

"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." Platão

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Qual sua idéia?


Vamos pensar que existe um vendedor com pouco trato. Ele se força a parecer simpático, não se adapta a realidades distintas e seu corpo não reage enquanto apresenta novas idéias. Para complicar ainda mais imagine que ele não confia no que diz - apesar de fingir acreditar em algo – possui um medo enorme de não parecer bom o suficiente e vacila quando outrem lhe diz o que fazer.

Esse vendedor parece estar fadado ao fracasso, mas as vezes ele consegue uma proeza e se instala no lugar errado.

Idéia é a “s.f. representação mental que o espírito forma de qualquer coisa. / Percepção elementar, aproximada. / Inspiração, concepção literária ou artística. / Intenção determinada. / Opinião, apreciação. / Capricho, fantasia. / Recurso, expediente. / Sistema filosófico, doutrina. / Lembrança. // Idéia fixa, pensamento dominante e obsessivo. // Idéia geral, conceito. // Tirar alguma coisa da idéia, deixar de pensar numa coisa. // Dar idéia de alguma coisa, mostrar semelhança, trazer à memória. // Fazer idéia (de alguma coisa), imaginá-la, compreendê-la. // Ter boas idéias, ser engenhoso, ter boa concepção.”

Defender uma idéia e sustentar opiniões exige ousadia e conhecimento da situação. O individuo que se propõe a opinar precisa ter maleabilidade para inovações e sustentação para argumentos. A humildade faz parte do processo de aprendizado, mas a confiança imprimida durante a venda garante aos espectadores uma admiração ao locutor e uma compra pela credibilidade.


“Em ciência, o crédito vai para o homem que convence o mundo de uma idéia, não para aquele que a teve primeiro.”
William Osler


Tchau Tchau