domingo, 17 de abril de 2011

Educação sem armas


A mais recente discussão política em pauta é um possível novo plebiscito quanto à venda de armas. Enquanto muitos estão desatentos, o senador José Sarney apresentou no Congresso uma proposta para que seja refeita a consulta pública que garantiu o direito legal do comércio de armas.

A consulta pública realizada em 2005 perguntava se "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?" tendo como resultado a resposta negativa a proibição. Acontece que, segundo Sarney, após os acontecimentos violentos ocorridos, em especial os assassinatos em Realengo, a situação vigente deve ser rediscutida a fim de evitar, ou diminuir, a incidência de novos acontecimentos.

Para mim, não para todos (a exemplo da ONG Brasil sem Armas), essa discussão deve ser pauta para um novo plebiscito em que a população seja esclarecida dos efeitos positivos e negativos no comércio legal. Não me assusta que, se em pesquisa, fosse identificado que nossa sociedade não sabe o significado das vendas armas e nem conseguiu, ao menos, interpretar a pergunta realizada no plebiscito anterior.

Como estímulo a uma teoria conspiratória questiono-me também sobre o lobby realizado pela indústria bélica para que tantos políticos e ONGs que antes apoiavam o desarmamento estejam hoje contra uma nova pesquisa.

Peço a todos os leitores e formadores de opinião que analisem os efeitos sociais do comércio e identifiquem qual o significado in loco da liberdade de compra e venda (mesmo com as atuais exigências ao porte).

Opino contra a legalidade da venda, mas estou disponível para a discussão e para o convencimento de quem tenha um coerente argumento contrário.


“O fraco treme diante da opinião pública, o louco afronta-a, o sábio julga-a, o homem hábil dirige-a.” Jeanne Roland


Tchau Tchau

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