Escrever é uma arte que depende do espírito.
Quando o santo não quer, não adianta forçar a mente. Vai
sair um boicote.
De tempos em tempos me dou um tempo para não pensar, um
tempo em que penso e não escrevo, formulo todas as hipóteses e as estrangulo
dentro de mim. De tempos em tempos eu fico meio mudo, meio cego, meio surdo...
Prefiro pensar que estes meus tempos são assim.
Nestes momentos não leio nada que ultrapasse a notícia.
Abandono os livros e artigos, pauso as crônicas e poesias (que tanto adoro!) e
mesmo que cruze com Quintana na prateleira da minha casa ou na tatuagem em meu
ombro resisto as suas verdades rimadas.
Mas então, como assim por acaso, eu volto à fantasia.
Pego meu blogs e sites prediletos e os devoro como quem bebe água da fonte.
Volto a rir e me emocionar com tanta gente fantástica, produzindo textos
fantásticos e arrebatando leitores emocionais. Reencontro meu livros e meus
autores, volto a pensar no tanto de poesias que queria tatuar em meu corpo e
retorno o sofrimento da falta de espaço (afinal já somam 6).
Sou feliz quando uma imagem volta a se tornar um texto em
minha mente e, assim como neste texto, paro um minuto e reabro todas as portas.
Assim, eu dou continuidade...
Tchau Tchau
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