quarta-feira, 16 de março de 2011

Carta 10: a Roda da Fortuna


Tudo tem um motivo... Talvez ainda não possamos entendê-lo, talvez tudo esteja muito claro para nossos olhos turvos, talvez ainda precisemos ter esses olhos cegos por um tempo, mas com pouca - ou nenhuma - experiência já vi que nada como um dia após o outro e uma noite no meio deles.

Fato: ninguém deseja menos.

Não desejamos menos do que sonhamos, não esperamos pouco de nossas expectativas e não aceitamos que nos roube a esperança alimentada. O problema está em manter-se digno e parecer sereno a cada nova situação.

Sou totalmente a favor de uma briga justa e do desabafo oportuno dos nobres, é preciso levantar os olhos, respirar fundo e desarmar o oponente. Soa agressivo dizer que o outro é oponente? Imagino que sim, mas inevitavelmente quando estamos em um embate os lados se opõem e cada um defende seus “direitos”.

Penso que levar um murro na cara é merecido aos que se enganam com a realidade. Cair do cavalo é pouco ao cavaleiro que desconhece os limites. Perder o sono é conseqüência de quem sabe onde errou.

Essa pode até parecer uma autobiografia, mas pode ser também a sua biografia.


“Aprendi com as primaveras a me deixar cortar e voltar inteira.” Cecília Meireles


Tchau Tchau

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